Infância e política
Ossufo Momade, nasceu na Ilha de Moçambique a 30 de Janeiro de 1961. Desde 17 de Janeiro de 2019, é o presidente da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), o principal partido de oposição no país. Assumiu o posto de presidência do partido de forma interina após a morte do líder Afonso Dhlakama em Maio de 2018 e, após um congresso interno no início do ano seguinte, foi eleito presidente da RENAMO.
Acordo de paz
Em 1° de agosto de 2019, Momade concordou em renunciar a violência e assinou um acordo de paz com o presidente moçambicano Filipe Nyusi em uma remota base militar da RENAMO no Parque Nacional da Gorongosa. Como consequência, o acordo selou a última insurgência armada da RENAMO. Posteriormente, uma segunda cerimónia do acordo ocorreu na Praça da Paz em Maputo, onde Momade declarou que ele e demais integrantes da RENAMO se concentrariam em manter a paz e a reconciliação nacional.
Progenitores
É filho de Alide Zainabo e de Ossufo Momade Sr. Estudou na Escola Elementar Luís de Camões e, a partir de 1973, na Escola Comercial Pêro da Covilhã. Em 1978, aos dezassete anos, Momade alistou-se no exército.
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Quando a Guerra Civil Moçambicana eclodiu, Momade foi sequestrado por rebeldes anticomunistas. Acabou sendo persuadido a se juntar à RENAMO, a qual estava sob a liderança de Afonso Dhlakama, e com o passar do tempo assumiu o comando das operações da organização rebelde nas províncias centrais de Manica e Sofala.
A morte de Dhlakama
Em 2007, Momade foi eleito secretário-geral da RENAMO, posição que deteve até 2013, quando a passou para Manuel Bissopo, para assumir o cargo de chefe da defesa e segurança do partido. Com a morte de Dhlakama, tornou-se presidente interino em 2018 e formalmente presidente eleito da RENAMO em 2019.