A Nigéria é líder incontestada e distanciada do ranking do FMI. Seguida do Egipto e, em terceiro lugar, da África do Sul. Angola abre a segunda metade deste top 10.
Para se estabelecer um ordenamento dos países mais ricos de África é necessário um complexo equilíbrio entre o seu Produto Interno Bruto (PIB), a sua dimensão demográfica, o rendimento por habitante, outros indicadores e o potencial económico conhecido.
Para o Fundo Monetário Internacional o que mais influência a posição nessa hierarquia é o PIB em termos de paridade de poder de compra e as perspetivas de crescimento a médio prazo.
Eis uma breve referência às 10 maiores economias do continente africano em que, como veremos, os setores do petróleo e do gás, da agricultura e do turismo ocupam, naturalmente, papel de extremo relevo, a par das outras riquezas naturais em que África é tão rica.
Em primeiro lugar, a NIGÉRIA demarca-se, de longe, como a economia mais potente do continente! O seu PIB em 2022 foi avaliado em 477 biliões de dólares, é o país mais populoso de África, ultrapassando os 200 milhões de habitantes, e o FMI estima que o seu PIB atinja os 915 biliões de dólares em 2028! Deste modo, ampliaria mesmo a distância para os seguidores, que deverão manter essas posições entre os países mais ricos. Recordemos que a Nigéria tem uma economia diversificada, assente nos setores petrolífero e do gás natural.
Em segundo lugar surge o EGITO, com uma economia baseada no turismo, na agricultura, e também no petróleo e no gás.
Em terceiro temos a ÁFRICA do SUL, com a economia dominada pela indústria mineira, a agricultura e os serviços.
Segue-se a ARGÉLIA, em que as importantes reservas de petróleo e gás natural são suficientes para a colocar nesta posição.
MARROCOS vem depois, com uma economia mais diversificada em que o turismo, a agricultura, a indústria e os serviços têm lugar de destaque.
ANGOLA abre a segunda metade desta lista, baseada no petróleo, nos diamantes e outros ricos recursos naturais, e um turismo com grande potencial mas ainda pouco explorado.
O QUÉNIA, além do seu papel de centro económico regional, tem uma economia diversificada com os setores dos serviços, da agricultura e do turismo bem desenvolvidos.
No GANA são a agricultura, o petróleo, o gás e os serviços que impulsionam a economia.
A TANZÂNIA assenta a sua riqueza na agricultura, no turismo e nos recursos naturais.
A lista é fechada pela ETIÓPIA, uma economia em rápido crescimento, com a agricultura, as indústrias de manufactura e as infraestruturas a terem um papel primordial.